sexta-feira, 20 de junho de 2014

Arterapia com idosos no C.R.A.S [ Psicólogo ]

A equipe do Cento de Referencia de Assistência Social – CRAS da cidade de Tamboril do Piauí - PI, desenvolveu no dia 28/06/2014 uma atividade de arteterapia (confecção de maças decorativas, potes decorativos, dentre outros) com idosos participantes do grupo SCFV. Para tanto, a tarefa realizada com o público da terceira idade segundo o psicólogo Kairon Sousa transcorreu tendo como foco as seguintes metas:
- Estimular a expressão dos sentimentos, sensações e emoções por meio da arteterapia;
- Trabalhar a auto-estima dos participantes através do despertar da criatividade;
- Desenvolver o senso de cooperação;
- Promover o relacionamento e comunicação interpessoal;
- Despertar à atenção e concentração;
- Estimular a coordenação visual, motora e espacial.
No entanto, a atividade contou com o apoio e envolvimento dos membros do CRAS, (coordenadora: Srª. Cleidimar Carvalho, mais conhecida como Cleidinha). Segundo o psicólogo, a Arterapia, “é o momento da integração, da satisfação, da livre expressão dos sentimentos e emoções”, sendo assim, “um momento terapêutico por propiciar ao indivíduo um espaço para criação livre”. Nesse ponto, de acordo com o terapeuta: “a atividade com os idosos no CRAS não tinha como foco o estético em si, ou seja, a perfeição na confecção dos produtos listados para a tarefa, porque o objetivo da arte, como processo terapêutico não é a estética das produções, mas a oportunizarão de um momento de busca do prazer, de realização. O despertar no idoso, daquele sentimento de utilidade, de recordações de experiências gratificantes, revivenciadas através do processo criativo.”
Ao propor tal atividade, diz o profissional: “tínhamos, sobremaneira, a intenção de despertar as potencialidades desses idosos, muitas vezes suplantadas pelos velhos estigmas em torno do que alguns chamam de velhice. Infelizmente (apesar das transformações que vem ocorrendo), nossa sociedade, ainda é marginalizante no que diz respeito a essa questão, principalmente em sociedade tradicionais, onde o idoso é visto como impotente, inútil, etc. Com a arteterapia, buscamos trabalhar a auto-estima desses participantes, tornado-os mais confiantes, e porque não dizer felizes, por esta construindo algo. Desse modo, pretendíamos depois da confecção dos objetos, expor-los no próprio CRAS, mas eles gostaram tanto que acabaram levando-os para utilizarem como enfeites. Como resultado, ficamos contentes pelas metas terem sido alcançadas.”

Fonte: Kairon Pereira de Araujo Sousa

(Psicólogo do CRAS)

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