A
equipe do Cento de Referencia de
Assistência Social – CRAS da cidade de Tamboril do Piauí - PI, desenvolveu
no dia 28/06/2014 uma atividade de arteterapia (confecção de maças decorativas,
potes decorativos, dentre outros) com idosos participantes do grupo SCFV. Para tanto,
a tarefa realizada com o público da terceira idade segundo o psicólogo Kairon
Sousa transcorreu tendo como foco as seguintes metas:
-
Estimular a expressão dos sentimentos, sensações e emoções por meio da
arteterapia;
-
Trabalhar a auto-estima dos participantes através do despertar da criatividade;
-
Desenvolver o senso de cooperação;
-
Promover o relacionamento e comunicação interpessoal;
-
Despertar à atenção e concentração;
-
Estimular a coordenação visual, motora e espacial.
No
entanto, a atividade contou com o apoio e envolvimento dos membros do CRAS,
(coordenadora: Srª. Cleidimar Carvalho, mais conhecida como Cleidinha). Segundo
o psicólogo, a Arterapia, “é o momento da integração, da satisfação, da livre
expressão dos sentimentos e emoções”, sendo assim, “um momento terapêutico por
propiciar ao indivíduo um espaço para criação livre”. Nesse ponto, de acordo
com o terapeuta: “a atividade com os idosos no CRAS não tinha como foco o
estético em si, ou seja, a perfeição na confecção dos produtos listados para a
tarefa, porque o objetivo da arte, como processo terapêutico não é a estética
das produções, mas a oportunizarão de um momento de busca do prazer, de
realização. O despertar no idoso, daquele sentimento de utilidade, de
recordações de experiências gratificantes, revivenciadas através do processo
criativo.”
Ao
propor tal atividade, diz o profissional: “tínhamos, sobremaneira, a intenção
de despertar as potencialidades desses idosos, muitas vezes suplantadas pelos
velhos estigmas em torno do que alguns chamam de velhice. Infelizmente (apesar
das transformações que vem ocorrendo), nossa sociedade, ainda é marginalizante
no que diz respeito a essa questão, principalmente em sociedade tradicionais,
onde o idoso é visto como impotente, inútil, etc. Com a arteterapia, buscamos
trabalhar a auto-estima desses participantes, tornado-os mais confiantes, e
porque não dizer felizes, por esta construindo algo. Desse modo, pretendíamos
depois da confecção dos objetos, expor-los no próprio CRAS, mas eles gostaram
tanto que acabaram levando-os para utilizarem como enfeites. Como resultado,
ficamos contentes pelas metas terem sido alcançadas.”
Fonte:
Kairon Pereira de Araujo Sousa
(Psicólogo
do CRAS)
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